Forças Especiais da Ocupação
israelense violam direitos dos prisioneiros, invadem presídios e
realizam buscas agressivas nas celas
da redação do Comitê Brasileiro de Apoio aos Presos Políticos Palestinos em Israel
da redação do Comitê Brasileiro de Apoio aos Presos Políticos Palestinos em Israel
As Forças Especiais de
Nathson, Metseda, Dros e Yilmaz realizaram, no mínimo, 21 ataques a
prisioneiros de segurança palestinos desde o início de 2013.
Ocorreram 4 incursões em Naftha, 7 em Aysel, 2 em Naqab, 2 em
Askalan, 3 em Rimoun e 3 em Megiddo, afetando, ao menos, 890
prisioneiros. Até agora, 275 prisioneiros foram transferidos para
outras prisões como uma consequência direta das ações das Forças
de Ocupação. Invasões violentas e buscas frequentemente são
realizadas nas primeiras horas da manhã, quando os prisioneiros são
encurraladas e postos fora das celas, geralmente algemados nas mãos
e nos pés, para o pátio, local onde permanecem por horas até que
as Forças Especiais finalizem as buscas e apreensões nas celas.
Cães de busca muitas vezes são utilizados com o objetivo de buscar
e destruir pertences dos prisioneiros, além do confisco de diversos
itens dos presos políticos que nunca mais são recuperados. Quando os presos
contestam as buscas e apreensões, são punidos severamente.
Em Askalan, as Forças
Especiais dispararam balas de borracha contra os presos durante a
incursão. Em Nafta, no final de janeiro deste ano, durante outra
incursão policial, 80 presos foram removidos da prisão e
transferidos a revelia. Em 28 de fevereiro, em Rimoun, as autoridades
prisionais atacaram e feriram gravemente 3 prisioneiros palestinos.
No dia 2 de maio, os prisioneiros foram submetidos a uma intrusiva e
humilhante seção de busca em larga escala.
Crianças presas também
não estão isentas do tratamento cruel das Forças Especiais. Em
HaSharon, o representante das crianças presas, Mohamad Q., uma
criança prisioneira também, foi transferido para a Prisão de Ofer,
depois que ele apresentou queixa conta a administração prisional,
alegando falta de luz em sua cela, devido a uma folha metálica
instalada na janela. Ele era um constante defensor dos direitos das
crianças prisioneiras e, consequentemente, a transferência de
prisão é considerada uma tentativa de impedi-lo de “causar
desobediência civil”.
Em março, as autoridades
prisionais utilizaram variadas táticas de punição contra os
prisioneiros engajados na greve de fome. Na seção 2 em Megiddo, a
água foi cortada por pelo menos um dia inteiro, além das torturas,
ameaças de violência física e psicológica e das transferências
de presos.
Negociações de paz entre palestinos e israelenses condenadas ao fracasso.
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