terça-feira, 28 de maio de 2013

Médico israelense disse a um prisioneiro palestino: “quando você ficar cego, faremos uma festa comemorativa digna

de Ramallah, Sama

O Ministério de Assuntos dos Prisioneiros informou que o prisioneiro Munif Mohammad Mahmoud Abu Atwan, de 39 anos, morador de Dora, Hebron, e condenado a cinco penas perpétuas sofre com a deterioração significativa da visão.

O advogado do ministério, Amer Abu Hamdiya, disse que visitou a prisão de Ramon e que constatou que o prisioneiro sofre com os problemas de visão, e a situação é cada vez mais crítica uma vez que não recebe nenhum tipo de tratamento. Hamdiya considera o caso grave, e afirma que os problemas de saúde surgiram depois de o preso ter sofrido uma forte pancada na cabeça durante os interrogatórios, o que poderia, também, ser o motivo dos problemas de visão.

O prisioneiro informou que ao longo dos anos em cárcere pediu repetidamente aos responsáveis pela administração penitenciária o tratamento devido, mas que nunca fora atendido. Em 2008 ele recorreu ao tribunal para exigir os cuidados médicos, mas também não obteve resultado.

Sobre o tratamento médico, Abu Atwan afirma também ter boicotado o Hospital Ramle, por considerar o local um matadouro e não um hospital, e responsabiliza os médicos da administração da prisão pelo surgimento e agravamento de seu problema. O prisioneiro teve “congelamento nas retinas dos olhos” que prejudicou a absorção de claridade.

A grave denúncia foi relatada por Abu Atwan por meio do advogado Abu Hamdiya. Segundo o prisioneiro, o médico do hospital “Soroka”, que se recusou a realizar qualquer operação cirúrgica, disse a Abu Atwan que após se tornar definitivamente cego, a administração prisional prepararia uma festa comemorativa digna, demonstrando não só o descaso mas o deboche frente os problemas de saúde do prisioneiro palestino.

O prisioneiro, que precisava de um aparelho para examinar os olhos e um médico particular, disse que a negligência médica é uma prática cometida contra todos os prisioneiros com complicações de saúde, principalmente os condenados a longos anos de prisão, e afirmou que os detidos são utilizados como cobaias para experimentos.

Um outro caso foi relatado por outro advogado do Ministério dos Prisioneiros, Fadi Ubeidat que salientou a grave situação de saúde do prisioneiro palestino Mutassim Raddad, de 27 anos de idade, da aldeia de Saida, distrito de Tulkarem. O rapaz foi condenado quando tinha 25 anos de idade, e sofre de tumores inflamatórios e cancerígenos no intestino. Ubeidat, que visitou o prisioneiro no Hospital Hadarim, disse que o prisioneiro sofre com hemorragia contínua e que a coloração do sangue é escura, bem como a frequência cardíaca tem estado acelerada. Raddad fica pior a cada dia.

O representante dos Prisioneiros em Hadarim, Nasser Abu Srour, exige a preservação da vida do prisioneiro Mutassim Raddad, e apela a todos para que ajam rapidamente e para que o detido seja libertado, em decorrência da deterioração de sua saúde no último período.
O prisioneiro Ibrahim Alkam, representante dos presos da Frente Popular na prisão Hadarim, reforçou a informação de que os prisioneiros doentes têm de enfrentar muitos problemas nas prisões, devido ao atraso ou a ausência de tratamento médico, e que a administração prisional normalmente não informa a natureza de suas doenças, forçando os presos a ingerirem medicamentos desconhecidos e que, provavelmente, não estão de acordo com a doença do detido.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Presos Palestinos endividados

Multas aplicadas contra prisioneiros são acumuladas ao longo dos anos de detenção



(da Redação do Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Presos Políticos Palestinos em Israel)

As agressões israelenses contra os prisioneiros não se limitam apenas aos espancamentos, abusos sexuais, negação de tratamento médico, más condições de detenção e proibições de visitas. Além das inúmeras práticas de tortura, o sistema prisional israelense aplica e recolhe multas contra os prisioneiros, as quais chamam de "sanções dissuasivas", que chegam a milhões de shekels a cada ano. A prática passou a ser adotada em 1995. 
As multas são aplicadas conforme uma série de "infrações" definidas pelo "juri interno" do sistema prisional. Dessa maneira, os prisioneiros são punidos com multa ao realizar, por exemplo, a oração diária, a oração do Eid e a leitura do Alcorão em voz alta. Assim como falar em voz alta, protestar em greve de fome ou, contradizendo a infração anterior, repetir a refeição. Outros motivos banais também servem como justificativa da aplicação de multa, como falar ao telefone, instalar antena para assistir a um dos canais de TV ou se ausentar no momento de contagem dos prisioneiros. Ou seja, práticas rotineiras que, de acordo com o julgamento interno, podem ou não justificar multa.
 Estas multas que muito prejudicam os prisioneiros e consequentemente suas famílias acumulam milhões anualmente, e são descontadas das contas dos detidos, chamads de "Alcantina". Quando os valores não são devidamente pagos, a administração penitenciária desconta a dívida da conta de outros prisioneiros, como procedimento punitivo, ou impõe uma penalidade contro todos que estão no quarto ou na mesma seção que o prisioneiro em dívida.
 Sobre o caso, a Agência de Notícias Ma’an entrevistou vários prisioneiros libertados, que deram testemunhos sobre o que eles viveram  e viram.
  • O prisioneiro libertado Allam Kaabi, deportado para Faixa de Gaza, foi multado por 5 mil shekels, em punição pela realização de sua greve de fome, por ausência durante a contagem de prisioneiros, sob acusação de perturbar as autoridades de prisão e por simplesmente limpar seu quarto. A cada punição, o preso era obrigado a assinar um documento de conformidade com a penalidade aplicada. Se houvesse recusa, bastaria para que mais uma multa fosse aplicada e o dinheiro descontado de sua conta interna da prisão.

  • O prisioneiro Ahmed Salah ficou detido por quatro anos. Ele é da cidade de Belém e  ao longo dos anos de sua detenção as multas recebidas chegaram a  4 mil shekels, em punição por repetir as refeições e por ausência durante a contagem de presos.

Sobre o sistema punitivo israelense, Ziad Abu Ein, subsecretário do Ministério de Assuntos dos Prisioneiros e Libertados, considera que "as multas impostas pelo governo israelense aos prisioneiros é um ato de pirataria,  de roubo da administração prisional contra os detidos e suas famílias", e que se trata de "um ato ilegal cometido pela Ocupação, assim como as más acomodações dos prisioneiros que, no geral, constituem uma ameaça constante e sufocante de pesada carga física contra os prisioneiros e suas famílias".
 Abu Ein informou ainda que o ministério não cobre essas multas, que têm sido estimadas em milhões nos últimos 10 anos.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Negligência médica coloca vida de prisioneiros em risco.


Preso palestino contraiu Hepatite C na clínica da prisão israelense

(Da redação do Comitê Brasileiro de Apoio aos Presos Políticos Palestinos em Israel, com informações da Associação Addameer de Apoio aos Presos e de Direitos Humanos)


Thaer Halahleh, de Hebron, é um detento de 34 anos e fez parte de campanha de greve de fome, tática de comoção política que tem surtido algum resultado, mas, infelizmente, trazido muitos problemas de saúde aos prisioneiros palestinos. Mas não é somente devido às greves de fome que detentos tiveram a saúde debilitada. E para Halahleh, além de lidar com a greve de fome, a situação tornou-se ainda pior. Segundo o advogado da Associação Addameer de Apoio aos Presos e de Direitos Humanos, Ziad Fares, o prisioneiro contraiu hepatite C em decorrência de negligência médica por parte do sistema prisional.

Thaer teria dito a seu advogado que ele contraiu essa doença durante o interrogatório na prisão de Askalan, e que desde então vem sofrendo com dores no peito, estômago, nos dentes, nas costas e, especialmente, nos rins. A ele só foi concedido a visita de um médico após quinze dias de interrogatório contínuo, 24 horas por dia. Nesta ocasião , um dentista realizou a extração de um dente da parte superior esquerda molar, e foi administrado com grande variedade e quantidade de medicamentos para a lesão.

O preso revelou que, durante a sua extração dentária, o dentista usou ferramentas médicas não estéreis, e que ele podia ver os traços de sangue nas ferramentas. A hepatite C é uma doença infecciosa que pode ser transmitida via equipamentos médicos não-estéreis, do mesmo modo como Halahleh acredita que tenha contraído a doença.

O palestino ainda acrescentou que foi transferido para a prisão de Ofer, em 8 de maio de 2013, quando então encontrou o médico que lhe deu os resultados dos testes realizados na prisão de Askalan, que indicavam a hepatite.

Agora, além das dores nas costas, dos problemas dentários e oftalmológicos, Halahleh foi informado de que se a hepatite não for devidamente tratada, a doença poderia levá-lo à morte.

O médico recomendou que seu filho e sua esposa realizem o teste de Hepatue, a fim de confirmar que não sofrem da mesma doença e de que a responsabilidade é do sistema prisional israelense, caso seja comprovado que a transmissão tenha ocorrido durante o período de detenção .

De acordo com Halahleh , ele não estava sujeito a qualquer lesão ou exame de sangue que poderia ter transmitido o infecção, exceto para a operação dental, procedimento o qual não foi realizado com equipamento estéreis.

Atualmente, ele não recebe o medicamento que necessita para impedir que a hepatite se alstre pelo organismo. Durante sua prisão, Halahleh relata que as forças de ocupação israelenses (IOF) invadiram sua casa no dia 08 de abril de 2013, por volta de 1 da madrugada. O procedimento para a prisão foi extremamente brutal. Ele foi severamente espancado, perfurado várias vezes em seu olho esquerdo e atingido em todas as partes de seu corpo na frente de sua esposa e filhos. Os soldados o arrastaram para fora de casa, quando vendaram seus olhos e algemaram braços e pernas . Halahleh ainda teria sido agredido novamente antes de entrar no veículo militar. Dois soldados seguravam seus braços e batiam a cabeça de Halahleh contra o vídro do veículo. Em seguida, colocaram-no dentro do veículo militar e o levaram para o centro de detenção de Beit El. Chegaram ao centro de detenção por volta das 2h30. Lançaram o detido no chão e o abandonaram no frio até 7h.

O detido também foi submetido a agressões e ameaças, quando soldados diziam que haviam pensado em matá-lo. Depois das 7h Halahleh foi transferido para o centro de detenção de Al-Moskobiyeh, em Jerusalém. Durante a transferência, eles dirigiram muito rapidamente e parava de repente, a fim de fazer Halahleh cair dentro do carro. Ao ouvir os pedidos de Halahleh para que cessassem e desistissem, os soldados riam e o insultavam. Quando chegaram em Al-Moskobiyeh, Halahleh foi agredido novamente.

Halahleh acrescentou que ele passou dois dias em Al -Moskobiyeh e foi então transferido para a prisão de Askalan, onde foi imediatamente levado ao interrogatório. Ele foi mantido em interrogatório continuo, 24 horas por dia, dia e noite . Durante este tempo, a ele foi dado periodicamente apenas 10 minutos para comer e descansar. Toda vez em que ele caía no sono durante o interrogatório, como resultado de sua fadiga extrema, o interrogador o acordava gritando e batendo na mesa.

É importante notar que Thaer Halahleh foi libertado anteriormente, há 10 meses atrás, depois de realizar uma greve de fome contínua durante 77 dias em protesto contra a sua detenção administrativa.
Ele é casado e tem uma filha (Lamar), de 2 anos. Seu advogado, Fares Ziyad, acrescentou que Halahleh será levado perante o tribunal militar de Ofer em 27 de Maio de 2013.

A Addameer denuncia o descaso lamentável e a negligência médica deliberada médica a que Thaer Halahleh tem sido submetido, bem como a tortura cruel e sistemática que ele vem sofrendo nas mãos dos soldados israelenses e interrogadores. A Addameer exige que as Nações Unidas, a Cruz Vermelha Internacional e a Organização Mundial de Saúde intervenha imediatamente em nome dos prisioneiros doentes e investiguem a natureza de suas doenças, bem como as condições de suas detenções. A Addameer apela ainda para que haja pressão sobre o Estado ocupante a fim de acabar com a política de negligência médica nas prisões israelenses

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Prisioneiro perde a memória depois de ingerir substância desconhecida

De acordo com um relatório divulgado pelo Clube dos Prisioneiros na terça-feira (14), o prisioneiro Jihad  Abdul Latif Abu Haniyeh, de 32 anos, sofreu perda de memória e seu estado de saúde se agravou desde que ingeriu uma medicação desconhecida. Segundo informações, o prisioneiro não conseguia lembrar os nomes de seus colegas na prisão.



A família do prisioneiro manifestou preocupação com o estado de saúde de Abu Haniyeh, condenado a 16 anos, uma vez que o prisioneiro não era mais capaz de reconhecer seus pais, durante a visita que lhe fizeram recentemente.

De acordo com o testemunho de um de seus companheiros de cárcere, a administração penitenciária deu ao prisioneiro medicamentos em grandes quantidades, de nome e tipo desconhecidos, e que repentinamente Abu Haniyeh perdeu a memória , chegando a esquecer o nome de seus colegas de cela, com quem convive todos os dias, dia e noite.

A família apelou aos órgãos de direitos humanos a intervirem para salvar a vida de seu filho, detido desde 2007.

Lafi Nasura  diretor do Clube dos Prisioneiros em Qalqilya, responsabilizou a  ocupação pela condição de saúde e vida de Abu Haniyeh, exigindo por parte deles o tratamento adequado ao prisioneiro. Conforme denúncias, ele teria sido espancado pela administração prisional da ocupação, quando tentou impor uniforme de cor laranja aos prisioneiros, e depois não recebeu qualquer tratamento adequado.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Ministério dos Prisioneiros: 9.000 prisioneiros palestinos e árabes detidos durante a Nakba

da redação do Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Presos Políticos Palestinos em Israel

Ramallah 15/05/2013 (WAFA) - O Ministério dos assuntos dos prisioneiros anunciou nesta quarta-feira, que 9.000 prisioneiros palestinos e árabes foram detidos durante a Nakba em cinco acampamentos israelenses.

Um relatório emitido pelo Ministério na ocasião do aniversário de 65 anos de Nakba, escalareceu que o povo foi expulso das suas aldeias e cidades pelas gangues e grupos sionistas, detendo cerca de 9.000 prisioneiros em cinco acampamentos Israelenses, incluindo campos que herdou do mandato Britânico: Sarafand e Atlit, enquanto a ocupação estabeleceu acampamentos temporários nas aldeias árabes onde suas populações foram expulsas.

O relatório acrescentou que as “milícias terroristas que liderou as batalhas de Israel, em 1948, contra os palestinos não estavam pensando em construção de prisões e campos de concentração, e não queria assumir qualquer compromisso formal e jurídico aos prisioneiros e seus direitos civis, de modo que o governo britânico considerou as organizações terroristas fora da lei”.

O relatório apontou que a maioria dos prisioneiros que foram detidos pelas milícias sionistas são da população civil, que foram arrancados e expulsos das suas aldeias, ou foram presos ao tentarem voltar para suas casas.

Ele revelou que durante a guerra, a prisão e detenção por parte dos israelenses não era prioridade, mas o processo de se livrar de prisioneiros serem executados, que era a política baseada principalmente na época, onde revelou vários documentos de execuções em massa da população civil após a sua detenção
.

O ministério disse em seu relatório que o grande número das populações deslocadas e errantes, fugindo dos massacres, as pessoas detidas levaram os líderes israelenses a construírem campos de concentração, na base de que a libertação de qualquer prisioneiro ou de se livrar dele, precisava ser endossado por oficiais de inteligência e, portanto, os acampamentos temporários foram utilizados para classificar os detidos, foram realizadas rapidamente execuções sem julgamentos, além do processo de expulsões coletivas.

De acordo com os informações, os prisioneiros foram explorados em trabalhos forçados em favor do exército israelense e sua economia. O trabalho nesses campos é obrigatório, especialmente em alguns setores de indústria que renda benefícios para exército israelense.

O relatório apontou que a literatura sionista nesse período expressa a vingança militar em lidar com os prisioneiros, foi mencionado no livro “Amigo de Abu Hamam” de Yossi Ghalet, faz parte da literatura infantil em Israel, e diz o seguinte: “Neste tempo não será aliviado os prisioneiros ... Matem todos ... naquele dia não se importou com a prisão de prisioneiros, quem tentou escapar ou foi visto atirando ou carregando arma, atirei contra ele, foi baleado e morto”.

O escritor e a poeta Haim Guri representa a geração da guerra de 1948, tem sido descrito vírus da tendência de comportamento brutal militar do exército durante a guerra, como apontado em seus livros a atos de roubo, saques e assassinatos de prisioneiros de guerra, que chegaram a roubar o pertences dos prisioneiro depois de sua execução.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Israel decide não arcar com os gastos de tratamento dos prisioneiros palestinos

da redação do Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Presos Políticos Palestinos em Israel

Em meio a tensões sobre a situação de saúde dos encarcerados, o Estado Ocupante nega auxílio médico adequado


O Ministério dos Assuntos dos Prisioneiros anunciou que o serviço prisional da ocupação israelense determinou que ficará a cargo dos prisioneiros doentes, que necessitam de tratamento, cirurgias ou procedimentos específicos, o custo dos gastos médicos.

Um relatório oficial emitido pelo ministério rechaça a determinação: "Trata-se de um abandono severo de responsabilidade do Governo de Israel pela vida e saúde dos prisioneiros detidos em suas prisões, que contraria as determinações da Convenção de Genebra e do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos."

O ministério ainda salientou que que esta política de perseguição pelo serviço prisional é uma política de chantagem  sem moral, com o objetivo de prejudicar a saúde e vida dos prisioneiros. Tal procedimento e abandono de obrigações médicas , somado a difícil possibilidade financeira dos presos só deve agravar ainda mais o estado de saúde de cada encarcerado.

Conforme informações do relatório, além da violação dos direitos dos prisioneiros, em particular o direito de  tratamento médico necessário, a medida fere a classe social dos prisioneiros, por se tratar de um desrespeito contra as famílias, e as leis humanitárias, de ética médica e as internacionais.

O relatório do  ministério citou nomes de prisioneiros que necessitam urgentemente do tratamento pago:
  • O prisioneiro Hussein Ali Youssef Khalil, 24 anos, morador da aldeia Al-Khaderv, distrito de Belém, foi condenado a sete anos. De acordo com advogado do Ministério dos Prisioneiros, Rami El- Alami, a administração e os médicos de Prison Alramon, onde se encontra o pres,o exigiram 7,000 shekels (1800 dólares), a fim de comprar um fone de ouvido para seus ouvidos, uma vez que tem problemas auditivos no ouvido esquerdo. Após os exames, decidiu comprar e utilizar o aparelho de audição por conta própria.
  • O prisioneiro Ahmad Jameel Ahmed Chibri, 27 anos, morador de Nablus, foi condenado a 15 anos. De acordo com o advogado  do Ministério dos Prisioneiros, Fadi Ubeidat, a gestão e os médicos da prisão Megiddo, onde se encontra o prisioneiro, pediram a ele para pagar as lentes de seus óculos por sua própria conta.
  • O prisioneiro Ahmed Nidal Alnis, morador de Belém, de 30 anos, foi condenado a sete anos de prisão. De acordo com o advogado  do Ministério dos Prisioneiros, Rami Alalmi, a gestão e os médicos de prisão Negev, onde se encontra o prisioneiro, exigiram o pagamento de 5.000 shekels (1400 dólares) por um par de lentes de contato. O prisioneiro sofre com problemas oculares, que já evoluíram muito e que reduziram a porcentagem de visão drasticamente. Hoje, ele tem um campo de visão de alcance de no máximo 1 metro distância.

domingo, 12 de maio de 2013

Em São Paulo MST pede a libertação dos presos palestinos em Ato do Dia do Trabalhador



Com o objetivo de divulgar a luta pela terra e pela reforma agrária entre os trabalhadores e trabalhadoras do meio urbano e entre as lideranças e militantes do movimento operário-sindical o Núcleo do MST Carlos Marighella, que atua na região do Grande ABC/SP, organizou a Barraca da Reforma Agrária, com suco de uva, vinho e geleias produzidas por assentamentos da Grande São Paulo.
Os militantes do MST também fizeram a divulgação/distribuição gratuita dos jornais Brasil de Fato, Sem Terra e Brasil de Fato Especial – Jornada de Lutas da Juventude.
O tema do Ato do Dia d@s Trabalhadores/as da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Bernardo do Campo foi 1º. De maio – Quero falar também! Pela Democratização dos Meios de Comunicação. Durante todo o dia foram recolhidas assinaturas do abaixo-assinado do Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Democratização da Comunicação.
Além de divulgar as lutas e ocupações do MST, além do Acampamento Hugo Chávez (com 500 militantes do MST em Brasília), os militantes do Núcleo Carlos Marighella e demais regiões da Grande SP aproveitaram o momento desta festa e desta luta internacionalista para fazer uma exposição com fotos e cartazes dos presos políticos palestinos que estão nos cárceres do governo de Israel.
As páginas dos jornais Brasil de Fato e do Jornal Sem Terra distribuídos traziam matérias sobre a história de resistência do povo palestino, a greve de fome dos prisioneiros, as violações de direitos humanos praticadas pelo Estado de Israel, a luta dos camponeses pela terra e pela pátria na Palestina, etc.

Na Barraca da Reforma Agrária a solidariedade com Ahmad Saadat, Marwan Barghouti e Samir Issawi, presos por Israel por lutarem pela independência nacional, justiça e democracia para o povo da Palestina. Muitos trabalhadores, militantes e lideranças do movimento sindical da Região do Grande ABC passaram por lá e manifestaram seu apoio à esta causa tão importante que a luta contra a ocupação militar israelense nas terras palestinas, fato que ocorre desde 1948.

O MST participa de uma campanha internacional de solidariedade aos presos políticos palestinos. No Brasil a campanha está sendo divulgada pelo blog presospalestinos.blogspot.com.br .

Veja abaixo fotos de algumas lideranças sindicais e populares que estiveram no ato e manifestaram sua solidariedade com a luta do MST e do povo palestino:





















sábado, 11 de maio de 2013

Camara Municipal de Corumbá - MS, aprova moção de apoio aos Presioneiros Políticos Palestinos



ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
CAMARA MUNICIPAL DE CORUMBA
SECRETARIA ADMINISTRATIVA


Oficio nº 962/2013                                                                        Corumba, MS., 06 de Maio de 2013

A
Associação Addameer de apoio aos Prisioneiros de Direitos Humanos Palestinos
Nesta.
Assunto: Moção de Apoio
Prezado Senhores
O plenário desta Legislativo aprovou Moção de Apoio de Autoria do Vereador – Marcelo Aquilar Iunes, em Sessão Ordináriai ralizada no dia 22 do mês Abril do corrente ano.

Na referida proposição o Edil Apoio a Manifestação de Solidariedade aos Prisioneiros Políticos Palestinos, em razão do Transcurso do Dia dos Prisioneiros Palestinos e a Campanha Internacional onde aspiramos que esta mobilização atue na libertação dos Presos Palestinos.

O Poder Legislativo Corumbaense, representante legitimo do Povo desta terra onde em nome da cComunidade Árabe – Palestina, da Sociedade Árabe Palestina Brasileira e da Liga Árabe Brasileira de Corumbá, solidarizam-se nesta luta pela libertação do povo que há mais de 65 anos são humilhados pelos julgo e pela tirania

O Legislativo Corumbaense acredita que a união de todos no mesmo objetivo a libertação

A proveito a aportunidade para reiterar os meus protestos da mais alta estima e distinta considerações.

Atenciosamente

Amrcelo Iunes
Av. Dr. Gabriel Vandoni de Barros s/nº. – Paço Municipal
Bairro Dom Bosco – CEP – 79.333-141 – Cx. Postal
Corumba - MS