Autoridades da Ocupação o "reencarceraram" sem justificativa
Ramallah 02 de maio de 2013O advogado da Associação Addameer de Suporte aos Prisioneiros Políticos e de Direitos Humanos encontrou, durante sua visita à prisão Jalama, na quarta-feira (1/5) o prisioneiro em greve de fome há 19 dias, Ayman Abu Daoud, de 32 anos, da cidade de Hebron.
De acordo com o advogado, o prisioneiro permanece detido em campanha aberta de greve de fome desde 14/04, em protesto contra o seu "reencarceramento" após ser liberado na última troca de prisioneiros. À época, ele era sentenciado a 36 anos de reclusão, e havia cumprido sete anos. As Forças de Ocupação o detiveram para cumprir o restante de sua condenação (29 anos), com base nos termos do Artigo 186 da Ordem Militar (1651), alterada em setembro do ano de 2011, sob o pretexto de que o prisioneiro teria violado os termos de sua libertação, estabelecidos no acordo da troca de presos.
Ramallah 02 de maio de 2013O advogado da Associação Addameer de Suporte aos Prisioneiros Políticos e de Direitos Humanos encontrou, durante sua visita à prisão Jalama, na quarta-feira (1/5) o prisioneiro em greve de fome há 19 dias, Ayman Abu Daoud, de 32 anos, da cidade de Hebron.
De acordo com o advogado, o prisioneiro permanece detido em campanha aberta de greve de fome desde 14/04, em protesto contra o seu "reencarceramento" após ser liberado na última troca de prisioneiros. À época, ele era sentenciado a 36 anos de reclusão, e havia cumprido sete anos. As Forças de Ocupação o detiveram para cumprir o restante de sua condenação (29 anos), com base nos termos do Artigo 186 da Ordem Militar (1651), alterada em setembro do ano de 2011, sob o pretexto de que o prisioneiro teria violado os termos de sua libertação, estabelecidos no acordo da troca de presos.
A
violação, conforme a procuradoria das Forças de Ocupação, teria relação
ao condicionamento de que Daoud não poderia deixar a área de Hebron por
um período de três anos, mas de acordo com a esposa do prisioneiro e o
próprio detido, este cumprimento foi respeitado.
O advogado de Addameer informou que o Ayman já perdeu 10 quilos desde o anúncio de sua greve, e hoje pesa 74 kg. Daoud está detido em uma solitária, parte de uma seção que tem cerca de 10 salas, com espaço de quarto que não ultrapassa dois metros quadrados, onde uma cama de concreto tem um colchão com espessura de 5 centímetros, com cobertores sujos, sem janelas, ventilação ou sol. Os carcereiros, deliberadamente, mantêm a luz das celas acesas, como ato de tortura, provocando ainda mais cansaço físico e psicológico aos prisioneiros.
O advogado de Addameer informou que o Ayman já perdeu 10 quilos desde o anúncio de sua greve, e hoje pesa 74 kg. Daoud está detido em uma solitária, parte de uma seção que tem cerca de 10 salas, com espaço de quarto que não ultrapassa dois metros quadrados, onde uma cama de concreto tem um colchão com espessura de 5 centímetros, com cobertores sujos, sem janelas, ventilação ou sol. Os carcereiros, deliberadamente, mantêm a luz das celas acesas, como ato de tortura, provocando ainda mais cansaço físico e psicológico aos prisioneiros.
Segundo
a Addameer, o prisioneiro Abu Daoud é o único prisioneiro palestino que
está em greve de fome aberta, enquanto anunciou hoje que cerca de 30
prisioneiros jordanianos em prisões israelenses iniciaram também
campanha de greve de fome para exigir liberdade.
A Associação Addameer de Direitos Humanos e Suporte ao Prisioneiros Políticos manifesta a sua profunda preocupação com a vida do detento Ayman Abu Daoud e as vidas dos prisioneiros jordanianos em greve de fome, e responsabiliza as autoridades de ocupação a total responsabilidade pelas vidas dos detidos.
A Associação Addameer de Direitos Humanos e Suporte ao Prisioneiros Políticos manifesta a sua profunda preocupação com a vida do detento Ayman Abu Daoud e as vidas dos prisioneiros jordanianos em greve de fome, e responsabiliza as autoridades de ocupação a total responsabilidade pelas vidas dos detidos.
Também renova o seu apelo ao Secretário-Geral das Nações Unidas e a todas as instituições internacionais pela necessidade de trabalhar seriamente para a liberação dos prisioneiros em greve de fome, e salvar as vidas dos prisioneiros doentes exigindo libertação imediata.
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