sexta-feira, 19 de abril de 2013

Injeções com substância desconhecida são aplicadas em presos palestinos antes de serem libertados

Segundo o ministro de Assuntos sobre os Prisioneiros, muitos deles morrem após sair da prisão


(com informações da Maan News Agency)
O jornal russo "Pravda" disse nesta sexta-feira (19) que as autoridades de ocupação israelenses estão injetando em prisioneiros palestinos, ao fim de suas sentenças, injeções contendo vírus perigosos que leva à morte depois de um tempo.
O ministro de Assuntos dos Prisioneiros, Issa Qarage, afirmou em entrevista para a Agência de Notícias Maan que testemunhas revelaram o procedimento de injetar em  prisioneiros substância desconhecida antes de serem libertados.

Qarage disse que não há nenhuma prova oficial sobre este assunto, mas há testemunhos de prisioneiros libertados que relatam o que aconteceu com eles e as complicações de saúde que tiveram após a libertação, afirmando que o serviço  prisional  injetou neles conteúdo desconhecido.

O jornal russo apontou que as injeções contêm  vírus que provocam câncer de próstata e câncer de fígado crônica, agressivos que levam à morte.
O ministro ainda acrescentou  que mais de um prisioneiro declarou a injeção desconhecida antes da libertação da prisão, que foram tratados por médicos treinados, e isso é uma prova clara de negligência e descaso intencional pela vida dos prisioneiros palestinos.
No mesmo contexto, disse Qaraqe que o governo e o Ministério dos Prisioneiros exigiram da comunidade internacional que sejam criadas comissões de inquérito para averiguar as condições dos prisioneiros em prisões israelenses. Uma organização do tipo foi formada pela União Europeia em 2010, mas a ocupação israelense impediu a entrada desses comitês nas prisões.
Qaraqe disse que o prisioneiro  Mohammed Taj, libertado na quinta-feira, e que segue em estado de crítico de saúde, é um exemplo vivo do sofrimento de prisioneiros doentes em cadeias israelenses. Segundo o ministro, o número de presos adoecidos chega a mais de 1.000 prisioneiros, e ele pede a comunidade internacional que pressione Israel para que os presos sejam libertados.
Vale lembrar que muitos prisioneiros foram mortos logo após finalizar a sentença e serem libertados.

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