Ramallah Ocupada, 10 de Abril de 2013
Ziad
Fares, um advogado da Associação Addameer em Defesa dos Presos e
Direitos Humanos Associação participou recentemente de um encontro com o
preso administrativo em greve de fome Samer Al-Barq (38 anos) na
clínica da prisão Ramleh. O advogado confirmou que Al-Barq continua sua
campanha de greve de fome, que começou em 27 de Fevereiro 2013, em
protesto contra a renovação de uma ordem de detenção administrativa de
três meses, emitida contra ele em 24 de fevereiro de 2013.
De acordo com Ziad, Al-Barq ingere apenas vitaminas,
açúcar e água. Ele está sendo mantido em isolamento, tem tido problemas
para se manter consciente, resultado de sua greve de fome, e seu estado
de saúde é grave.
Al-Barq realizou três greves de fome durante
os últimos dois anos, a mais recente aconteceu no período de 14 outubro
de 2012 a 18 de Outubro de 2012, em protesto contra a sua detenção
administrativa continuada, desde 11 de julho de 2010.
Durante a mesma visita à clínica da prisão Ramleh,
Ziad também se reuniu com o prisioneiro Muhammad Al-Taj (41 anos), da
cidade de Tubas, ao norte da Cisjordânia. A saúde de Al-Taj está em
perigo, após um episódio de insuficiência pulmonar, e ele deve
permanecer constantemente ligado ao oxigênio sem realizar nenhum
esforço, para não agravar sua condição. Al-Taj atualmente ingere 12
comprimidos por dia, para manter sua condição estável. Mas as pílulas
têm função paliativa, o que o deixa sem garantias de recuperação.
Al-Mahal foi transferido para o Hospital Mair em
Kfar Saba há um mês, para realizar exames médicos, quando médicos
constataram a necessidade de um transplante de pulmão e da realização de
outros exames médicos. No entanto, o Serviço Prisional Israelense (IPS)
ainda tem de responder às solicitações dos médicos para realizar esses
procedimentos. Além disso, um médico de clínica da prisão Ramleh, teria
informado ao advogado da Addameer que o IPS se recusa a cobrir os custos
da operação.
De acordo com Ziad, o preso Al-Taj só dorme três
horas por dia, em decorrência de sua doença e da dor. Sua saúde segue em
estado extremamente precário, agravado pela negligência médica das
autoridades israelenses.
Já entre fevereiro e março de 2012, Al-Taj havia
realizado uma greve de fome de 67 dias, que terminou em 21 de Maio 2012,
depois de fechar acordo com o IPS, segundo o qual ele seria tratado
como um prisioneiro de guerra. A audiência foi programada para 7 de
abril de 2013, a ser realizada perante um tribunal, com o fim de
considerar a redução de sua pena em um terço. Mas, a audiência foi
adiada e seu estado de saúde segue em risco.
Younis Al-Huroub (31 anos), de Al-Khalil (Hebron),
hoje entra em seu 50 º dia de greve de fome, em protesto contra a sua
detenção continuada administrativa. A greve de fome, que começou em 19
de fevereiro de 2013, fez com que seu corpo se deteriorasse rapidamente.
Al-Huroub foi anteriormente detido por seis anos, de
2002 a 2008, é casado e tem dois filhos. Agora ele cumpre detenção
administrativa, iniciada em 10 de julho de 2012, quando lhe foi dado uma
ordem de prisão de seis meses, que foi, então, prorrogado por mais seis
meses, poucos dias antes de sua ordem original ter expirado.
Advogados da Addameer ainda são proibidos de visitar
o detento em greve de fome, Al-Huroub. Também não lhes são permitidas
visitas ao prisioneiro Samer Al-Issawi, hospitalizado e em péssimas
condições no Hospital Kaplan.
A Addameer renova o seu apelo ao Secretário-Geral
das Nações Unidas e a todas as organizações internacionais para
pressionar Israel, a potência ocupante, a liberar todos os presos
administrativos em greve de fome, e atender às demandas dos presos para
que a política da detenção administrativa seja extinta imediatamente.
Addameer ainda apela à comunidade internacional para pressionar Israel a
cumprir as suas obrigações como potência ocupante e prestar o
atendimento médico adequado para todos os presos palestinos encarcerados
atualmente em prisões israelenses. A Addameer também exige que medidas
imediatas sejam tomadas para assegurar a libertação imediata do preso em
greve de fome, Samer Al-Issawi, a fim de salvar sua vida.
O momento de agir é agora!
*A
Addameer recomenda que sejam enviadas mensagens aos setores militares e
políticos do governo israelense, exigindo a liberdade dos presos
políticos palestinos em greve de fome nas prisões israelenses. Abaixo, a
lista de organizações sugeridas pela Addameer:
Military Judge Advocate General
6 David Elazar Street
Harkiya, Tel Aviv
Israel
Fax: +972 3 608 0366; +972 3 569 4526
Email: arbel@mail.idf.il; avimn@idf.gov.il
OC Central Command Nehemia Base, Central Command
Neveh Yaacov, Jerusalam
Fax: +972 2 530 5741
Ministry of Defense
37 Kaplan Street, Hakirya
Tel Aviv 61909, Israel
Fax: +972 3 691 6940 / 696 2757
Legal Advisor of Judea and Samaria PO Box 5
Beth El 90631
Fax: +972 2 9977326
Todas as Covardias, Opressões e Assassinatos são com absoluto consentimento dos Direitos Humanos....estes "desprezíveis seres" não representam NADA nem NINGUÉM!!! Quem esta pela Nação Palestina??? Quem é digno o suficiente......ALLAH tenha piedade e misericórdia de nossos irmãos sempre...Amim......PALESTINA LIVRE SEMPRE....VIVA A RESISTÊNCIA E ABAIXO A OPRESSÃO!!!
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