terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Arafat Jaradat morto sob tortura


O ministro de Assuntos dos Prisioneiros, Issa Qaraqe, responsabilizou o governo de Israel pela morte de Arafat Jaradat, como consequência de tortura hedionda sofrida durante o interrogatório em Guantánamo Jalama, local apelidado pelos prisioneiros palestinos de "Matadouro Jalama".


A afirmação foi ratificada por Ziad abu Ein, subsecretário do Ministério. Ele desmentiu a informação oficial de que sua morte teria sido ocasionada por derrame ou ataque cardíaco, salientando a autópsia confirmou haver seis fraturas, no pescoço, nas pernas e em outras partes do seu corpo. Segundo assegurou, as marcas de torturas eram visíveis aos médicos israelenses e palestinos presentes no instituto de Abu Kabir. Na sua concepção, os responsáveis deveriam ser presos pela Interpol e julgados no Tribunal Penal Internacional.

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