O
ministro de Assuntos dos Prisioneiros, Issa Qaraqe, responsabilizou o
governo de Israel pela morte de Arafat Jaradat, como consequência de
tortura hedionda sofrida durante o interrogatório em Guantánamo Jalama,
local apelidado pelos prisioneiros palestinos de "Matadouro Jalama".
A
afirmação foi ratificada por Ziad abu Ein, subsecretário do Ministério.
Ele desmentiu a informação oficial de que sua morte teria sido
ocasionada por derrame ou ataque cardíaco, salientando a autópsia
confirmou haver seis fraturas, no pescoço, nas pernas e em outras partes
do seu corpo. Segundo assegurou, as marcas de torturas eram visíveis
aos médicos israelenses e palestinos presentes no
instituto de Abu Kabir. Na sua concepção, os responsáveis deveriam ser
presos pela Interpol e julgados no Tribunal Penal Internacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário