quarta-feira, 20 de março de 2013

Centros de Direitos Humanos: a ocupação priva as crianças prisioneiras de educação.



O Centro de Direitos Humanos Adallah, em conjunto com o movimento global em defesa dos direitos da criança, enviou às autoridades penitenciárias israelenses a exigência de que sejam estabelecidos quadros e de educação para crianças e adolescentes palestinos mantidos em prisões.

O Centro indicava que havia cerca de 400 presos com idade entre 12 e 16 anos, que foram condenados a muitos anos de prisões, e eles estão pagando suas sentenças nas prisões Hasharon, Megido e Ofer, onde as autoridades os isolam dos presos adultos, mantendo-os em condições terríveis.
No ano de 2013 a situação tomou um rumo perigoso na supressão das autoridades de ocupação para crianças e jovens palestinos, desde o início do ano foram registrados 700 casos de prisões de crianças que participaram em marchas de protesto contra as políticas de ocupação.
O objetivo do exército de ocupação é deter as crianças para intimidá-las e, assim, levá-las para fora do movimento popular palestino.
A organizações dos direitos humanos exigiu que a comunidade internacional e associações internacionais ativistas para as crianças pressionem Israel para libertar as crianças prisioneiras, obrigando-os a parar com a adoção de política de detenção e interrogatório com crianças e jovens palestinos.
Desde a Intifada de Al-Aqsa, em 2000,  até agora já foram registradas  170 mil prisões contra crianças e adolescentes, que são tratados segundo as leis do regime militar.
As autoridades da prisão negam às crianças prisioneiras os direitos básicos de educação e os impedem de ter acesso aos livros didáticos, isolando-os em departamentos individuais, bem como para impedi-los de se comunicar com prisioneiros adultos, que estavam cuidando deles até a captura do soldado israelense Gilad Shalit.
As crianças e adolescentes, privadas de educação, tem um reflexo negativo em suas vidas, quando libertadas, enfrentam dificuldades de ajuste e reabilitação, e evitam completar sua educação acadêmica.
A grande maioria abandona os estudos e  sai em busca de um trabalho duro, para poder levar sua vida.

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